quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Spartacus: Blood and Sand

Informações técnicas
Categoria: Série
Gênero: Ação, Drama, Aventura
Produtores: Rob Tapert, Jushua Donen, Steven S. DeKnight e Sami Raimi
Elenco: Andy Whitifield, Lucy Lawless, John Hannah, Peter Mensah, Manu Bennet, Viva Bianca, Katrina Law, Craig Parker, Jai Courtney, Erin Cummings, Nick E. Tarabay
Data de estréia: 22/01/2010
Temporada:
Canal de exibição: Starz (EUA) e Globosat HD (BR)
Dia e hora de exibição: domingo, às 23:00h (BR) exibindo a 1ª. O canal Starz, no momento, exibe a minissérie derivada de Spartacus, Gods of the Arena.


Uma história sensacional, já contada muitas vezes, mas que nunca deixa de ser interessante, foca no personagem Spartacus, o trácio condenado à morte que acabou se tornando gladiador.

Eu adoro histórias de época, principalmente as que envolvem cavaleiros e gladiadores, e a produção do canal Starz trouxe a tona uma história clássica de forma brilhante. Sei que a série teve grandes reviravoltas, principalmente com a saída do protagonista Andy Whitifield, o Spartacus, que foi diagnosticado com câncer e teve de abandonar a produção para realizar seu tratamento. Mas como o sucesso foi grande, para conter esse rombo no elenco, Andy será substituído na 2ª temporada, com data de estréia prevista para 2012. Na disputa pelo papel, Liam McIntyre foi o vitorioso.

Eu estou falando dessa série um pouco mais antiga pelo seguinte fato: eu adorei a primeira temporada, mas acabei desanimando um pouco nos episódios finais. Porém, curiosa com a estréia da minissérie que apresenta um flashback da vida de Batiatus, uma forma de prelúdio da história contada na 1ª temporada, assisti ao primeiro episódio de Spartacus: Gods of the Arena que foi ao ar no dia 21 de janeiro. A minissérie será composta de 6 episódios e que deve contar com uma pequena participação de Andy nos episódios finais. E o que achei? Sensacional. Mas hoje vou comentar sobre a história inicial e deixar pra falar sobre Gods of the Arena posteriormente.

A série se contextualiza numa época em que os romanos estavam em guerra com a Grécia. Assim, o governo de Claudis Glaber envia Spartacus e seus guerreiros para lutar contra os bárbaros Getis. Mesmo ganhando a batalha, os romanos quebram o acordo feito com os trácios, o que levou Spartacus a desobedecer as ordens do governo romano e ir para casa salvar sua esposa Suria, pois a vila onde moram estava sendo atacada.

Suria e o marido fugiram, mas não levou muito tempo para que os homens de Glaber os achassem e sentenciasse Spartacus à morte, levando sua mulher para ser vendida como escrava em algum lugar de Roma. Dessa forma, ele foi levado para Cápua e entregue a uma luta contra quatro gladiadores como uma maneira de divertir Glaber. Essa era uma época em que as batalhas sangrentas e violentas eram a forma de entretenimento preferida das pessoas. Porém, Spartacus acaba por matar todos os gladiadores, motivado pela vontade de salvar sua amada Suria e, assim, é vendido como escravo para o ludus de Batiatus, que se impressiona com a garra do trácio e pretende torná-lo um gladiador, movido pela ganância de ganhar muito dinheiro com as batalhas em que irá colocá-lo para disputar.

Acontece que Spartacus só pensa na sua vingança e em achar Suria, e esse fato faz com que o Doctore do ludus, uma espécie de treinador, não aprove a formação do aspirante a gladiador. Isso irrita muito Batiatus, pois ele investiu muito dinheiro na compra de Spartacus e não pode deixar isso em vão, já que vem passando por dificuldades financeiras. Isso leva Spartacus a aprender a lutar na marra, sofrendo todos os dias com tudo que lhe é imputado.

Muitas coisas acontecem a partir daí. Spartacus deve vencer uma luta contra um gladiador do ludus para se mostrar apto a conquistar seu lugar nas batalhas da arena de Cápua. Diante de tanto ódio por estar vivendo isso tudo, ele acaba criando inimizade com o principal gladiador do ludus, Crixius. Esse fato leva a todos os outros habitantes do ludus a não gostarem de Spartacus também, com exceção de Varro. Foi através dele que descobriu que a cada vitória sua ele conquista uma parte do prêmio, podendo vir a juntar o suficiente para comprar sua liberdade num futuro, ou mesmo mandar buscar sua esposa. Batiatus, muito esperto, percebe o que seu escravo quer e, para ter retorno no investimento que fez, resolve prometer a Spartacus que irá procurar Suria caso ele se comporte bem e vença as disputas que lhe forem apresentadas. Será que ele irá cumprir sua promessa? Spartacus irá se render ao treinamento algum dia? Muito será questionado durante todo o tempo.

Promo da série:


Pontos fortes: Excelente produção, conta com atores feitos para encararem o papel. Todos eles se encaixam em seus personagens e a série ganha uma brilhante atuação por parte de todos que a integram. Para uma boa produção de uma série de época, é também necessário grande investimento no cenário, o que aparentemente não foi problema aqui. A forma em que as cidades e os ambientes são retratados são de impressionar, trazendo para a trama a realidade daqueles tempos. Com relação aos efeitos especiais, tenho uma opinião positiva e outra nem tanto. Acho que o jeito em que foram feitos, deu um toque diferente às cenas de ação, o que é algo bom, pois foram responsáveis a dar um impacto maior para as lutas da trama. O ponto “não muito forte” eu apresento logo abaixo. Outro ponto forte são as lutas, incrivelmente bem retratadas e muitíssimo bem montadas. Muita ação está presente nesses momentos e em alguns deles é preciso ter um estômago forte para acompanhar todos os movimentos. Ninguém ficará decepcionado.

Pontos fracos: Spartacus vive um drama que as vezes é apresentado de forma tão intensa que chega a ser meio “emo” demais, não combinando com o papel de um gladiador. O fato dele sentir falta da mulher e lutar por isso é o que o incentiva a ir em frente, mas o roteiro tem momentos exagerados que fazem essa história dele se tornar um pouco cansativa (chata pra falar a verdade). Acho que foi isso que me fez desanimar com a série um pouco mais pro final, mas Spartacus não decepciona e retoma ao ritmo de muita ação novamente. Vale a pena superar o drama do herói junto a ele. O ponto “não muito forte” que eu citei mais acima diz respeito a alguns dos efeitos especiais presentes lutas, que são bem exagerados, mas como disse, trazem um impacto pro momento. O sangue falso jorra tanto como em Kill Bill, algo muito “Tarantinesco” as vezes, mas que combinou com a produção. No geral é isso, vale a pena conferir.

Avaliação pessoal da série (0-10): 8 pts, por toda ação em cada episódio e pela ótima produção.

2 comentários: